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Lições e desafios de uma feminista brasileira em Uganda

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Foi a convite do atual companheiro que Marília Cardoso visitou Uganda pela primeira vez, em junho de 2018, quando desembarcou na capital, Campala. Feminista interseccional e radical, como ela mesma se define, desde pequena a paulistana é apaixonada por causas sociais e viu no país do leste africano um ambiente perfeito para colocar em prática o que aprendeu nos últimos anos sobre desenvolvimento social com o recorte de gênero, bandeira que ela orgulhosamente levanta há muito tempo.

Vinícius Assis, correspondente da RFI na África do Sul

Hoje, aos 35 anos, Marília tem total ciência dos privilégios que a pele alva a traz nessas terras e a mantém afastada de riscos aos quais as mulheres negras locais estão expostas, mas também diz não querer se colocar como a salvadora branca tentando remediar as mazelas deste povo. Ela foi disposta a ouvir e aprender bastante sobre seu papel de estrangeira branca nessa região.

Durante a pandemia, ela e outras duas brasileiras – Helen Rose e Elisa Pires – fundaram o Instituto Agali Awamu, que na língua luganda significa “juntos conseguimos”. A entidade pretende impulsionar projetos sociais no Brasil e em Uganda nas áreas de educação, gênero, raça e meio ambiente, mas tudo através de uma metodologia comunitária.

A paulistana frisou que “tem que haver o respeito” para conseguir realmente envolver a comunidade no processo decisório de criação de projetos. Com essa postura, conseguiu fazer trabalhos “diferenciados” e muito mais “específicos de cada região”. Assim, era possível ver a sustentabilidade do projeto não apenas financeiramente.

“Quando a comunidade participa do desenvolvimento, de todas as decisões e do design do projeto, ela acaba conseguindo dar sequência para com as próprias pernas. Muitas vezes, após um período de tempo, com muito mais eficiência e mais capacidade de competência, justamente porque foi envolvida desde o começo, foi trabalhado por eles, foi criado com sabedoria, conhecimento, vivência deles”, esclareceu.

Ao tocar neste assunto, Marília deixa claro querer evitar o que classifica de intervenções, como chama o estilo de trabalho de alguns órgãos internacionais, que chegam querendo dizer para determinada comunidade como ela deve viver e solucionar seus problemas, sem escutar e envolver os locais.

As três fundadoras do instituto ainda não se conhecem pessoalmente: foram apresentadas virtualmente por amigos em comum. Mas todas tinham o mesmo sonho, que sai agora da tela do computador.

Marília é formada em Relações Internacionais. Por quase 10 anos trabalhou no setor privado, em posições de desenvolvimento de negócios em empresas de tecnologia da informação – um mercado predominantemente masculino.

A história dela com o continente africano começou quando, em 2017, foi para o Quênia. A ideia era fazer um trabalho voluntário, mas Marília não queria simplesmente apoiar o já lucrativo setor do “volunturismo” (como é chamado na região o mercado que lucra com viajantes que buscam fazer voluntariado em países africanos, mas nem sempre preocupados com o impacto das suas ações nos locais).

Foi quando conheceu um projeto que trabalha com empoderamento econômico feminino através do futebol, quebrando normas sociais de gênero bastante enraizadas no interior queniano, uma região de extrema vulnerabilidade social e econômica.

O objetivo era implementar uma incubadora de negócios para promover a independência financeira de jovens e mulheres na região. Precisavam de alguém com experiência em desenvolvimento de negócios para treinamentos na área de marketing, vendas e empreendedorismo. A brasileira apareceu com essas habilidades naquele exato momento.

“Entendemos que ali tinha uma sinergia. Eu queria trabalhar com organizações locais comunitárias, com desenvolvimento social com base comunitária. Não tanto com organizações internacionais, que já têm o seu playbook internacional de como as coisas devem funcionar. Eu queria ter um trabalho mais de base de campo", explica.

Era para ter sido uma experiência de quatro meses, mas ela acabou morando por três anos entre Quênia, Ruanda e finalmente Uganda.

Depois de um breve período no Brasil, foi para Ruanda, o primeiro país do mundo a ter um Parlamento onde as mulheres são maioria e que há anos está entre os dez países mais igualitários do planeta, de acordo com o Relatório Global de Gênero anualmente divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. Na lista do ano passado, o país ficou em sétimo, logo atrás da Namíbia. Ambos se destacaram no grupo onde também estavam nações como Islândia e Suécia.

Foi exatamente o caminho até essas conquistas que Marília queria explorar. Apesar da grande representatividade feminina, a brasileira destaca que Ruanda ainda é um país patriarcal. Em seus estudos, acabou se confirmando a relação do cenário atual com o genocídio de 1994, quando a população masculina de Ruanda foi assassinada em massa. As mulheres sobreviveram, resistiram, ganharam mais espaço, mas ainda enfrentam muitos desafios.

“Hoje, Ruanda tem uma representatividade parlamentar de mais de 60% de mulheres no governo, porém ainda com práticas extremamente patriarcais, inclusive na legislação. Então, na prática acaba não sendo um país tão igualitário como se diz ser,” explicou.

Ela também conheceu projetos que não só empregavam, mas também capacitavam mulheres. Assim, amadureceu a ideia de um negócio de impacto social em busca de um equilíbrio melhor na sustentabilidade financeira, modelo que ela e as parceiras brasileiras estão levando para Uganda. Marília defende que é possível não depender somente de doações, por exemplo.

“Tem incentivos de impostos. Organizações que já conseguem se enquadrar nessa nessa categoria de empreendimento social, de negócio de impacto social, são taxadas de uma maneira muito específica, com incentivos fiscais muito alinhados com propósito dos projetos para garantir essa sustentabilidade financeira”, esclarece. "Isso me surpreendeu muito, até mais do que eu vejo no Brasil hoje."

Em países onde ainda há instabilidades política, social e econômica, projetos podem acabar do dia para noite pelo fim de financiamento. “Então, muitas organizações hoje estão olhando para o equilíbrio dessa sustentabilidade para começar a se transformar em um negócio social”, completou.

O destino a levou para Uganda, país onde o companheiro dela nasceu. Ele é produtor cultural e músico.

Em meio às restrições impostas pela pandemia, os próximos meses serão de muito trabalho. Ainda há trâmites burocráticos para a implementação do instituto e há uma campanha virtual de arrecadação de recursos para cobrir essas despesas.

Marília frisa que há muito o que fazer em prol das mulheres em Uganda, onde boa parte delas já experimentou violência sexual na vida. Além disso, relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crime no país, uma realidade que também incomoda a feminista brasileira.

“A gente não pode só falar da questão de gênero individualmente. Ela é atravessada por questões de raça, socio-econômicas, de orientação sexual em diferentes países. O feminismo interseccional tem que olhar para essa amplitude, para essas relações de poder que discriminam e afetam, inclusive, mulheres trans”, explicou.

Ela lembra que Uganda ainda é um país muito violento para a população LGBTQI+. “Porém, tanto o movimento feminista como o movimento LGBTQI+ aqui são movimentos muito articulados, muito organizados e muito vocais com relação a essa problemática. Trazem muitas denúncias e formas de resistência junto ao governo e organizações internacionais”, ressaltou.

Uganda é um país governado pelo mesmo presidente, Yoweri Museveni , há 35 anos. Opositores são oprimidos e a liberdade de expressão, limitada. Neste cenário, ela diz seguir sem medo e testemunha corajosas formas locais de resistência.

“A gente precisa entender todas as realidades, os contextos, os sistemas de opressão, as estruturas de poder que estão realmente impostas para conseguir promover uma transformação profunda, que contemple todas essas populações minorizadas e oprimidas. Eu aprendi muito isso a partir dessa minha experiência aqui”, contou.

"A ideia é que a gente consiga criar cada vez mais essa consciência de gênero não só com as mulheres, mas com os homens também, porque é a partir de uma população educada, informada, que as coisas podem se transformar”, destacou.

Marília diz que a vivência em Uganda a permitiu conhecer um especial senso de comunidade.

“O que é seu é meu, o que é meu é seu, eu olho por você, você está sempre olhando por mim, as crianças são criadas por toda a vizinhança, o problema meu é um problema seu, o espaço público é um espaço público nosso, não é espaço de ninguém que fica aí, à deriva, como acontece muito no Brasil”, comparou.

Essa potência de comunidade, na opinião da brasileira, precisa ser cada vez mais encorajada e resgatada. “Às vezes a gente só precisa facilitar as conversas, as discussões. Talvez até trazer alguns recursos financeiros necessários para promover o desenvolvimento de soluções importantes para aquela comunidade. Mas o saber está ali”, declarou.

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Vinícius Assis, correspondente da RFI na África do Sul

Hoje, aos 35 anos, Marília tem total ciência dos privilégios que a pele alva a traz nessas terras e a mantém afastada de riscos aos quais as mulheres negras locais estão expostas, mas também diz não querer se colocar como a salvadora branca tentando remediar as mazelas deste povo. Ela foi disposta a ouvir e aprender bastante sobre seu papel de estrangeira branca nessa região.

Durante a pandemia, ela e outras duas brasileiras – Helen Rose e Elisa Pires – fundaram o Instituto Agali Awamu, que na língua luganda significa “juntos conseguimos”. A entidade pretende impulsionar projetos sociais no Brasil e em Uganda nas áreas de educação, gênero, raça e meio ambiente, mas tudo através de uma metodologia comunitária.

A paulistana frisou que “tem que haver o respeito” para conseguir realmente envolver a comunidade no processo decisório de criação de projetos. Com essa postura, conseguiu fazer trabalhos “diferenciados” e muito mais “específicos de cada região”. Assim, era possível ver a sustentabilidade do projeto não apenas financeiramente.

“Quando a comunidade participa do desenvolvimento, de todas as decisões e do design do projeto, ela acaba conseguindo dar sequência para com as próprias pernas. Muitas vezes, após um período de tempo, com muito mais eficiência e mais capacidade de competência, justamente porque foi envolvida desde o começo, foi trabalhado por eles, foi criado com sabedoria, conhecimento, vivência deles”, esclareceu.

Ao tocar neste assunto, Marília deixa claro querer evitar o que classifica de intervenções, como chama o estilo de trabalho de alguns órgãos internacionais, que chegam querendo dizer para determinada comunidade como ela deve viver e solucionar seus problemas, sem escutar e envolver os locais.

As três fundadoras do instituto ainda não se conhecem pessoalmente: foram apresentadas virtualmente por amigos em comum. Mas todas tinham o mesmo sonho, que sai agora da tela do computador.

Marília é formada em Relações Internacionais. Por quase 10 anos trabalhou no setor privado, em posições de desenvolvimento de negócios em empresas de tecnologia da informação – um mercado predominantemente masculino.

A história dela com o continente africano começou quando, em 2017, foi para o Quênia. A ideia era fazer um trabalho voluntário, mas Marília não queria simplesmente apoiar o já lucrativo setor do “volunturismo” (como é chamado na região o mercado que lucra com viajantes que buscam fazer voluntariado em países africanos, mas nem sempre preocupados com o impacto das suas ações nos locais).

Foi quando conheceu um projeto que trabalha com empoderamento econômico feminino através do futebol, quebrando normas sociais de gênero bastante enraizadas no interior queniano, uma região de extrema vulnerabilidade social e econômica.

O objetivo era implementar uma incubadora de negócios para promover a independência financeira de jovens e mulheres na região. Precisavam de alguém com experiência em desenvolvimento de negócios para treinamentos na área de marketing, vendas e empreendedorismo. A brasileira apareceu com essas habilidades naquele exato momento.

“Entendemos que ali tinha uma sinergia. Eu queria trabalhar com organizações locais comunitárias, com desenvolvimento social com base comunitária. Não tanto com organizações internacionais, que já têm o seu playbook internacional de como as coisas devem funcionar. Eu queria ter um trabalho mais de base de campo", explica.

Era para ter sido uma experiência de quatro meses, mas ela acabou morando por três anos entre Quênia, Ruanda e finalmente Uganda.

Depois de um breve período no Brasil, foi para Ruanda, o primeiro país do mundo a ter um Parlamento onde as mulheres são maioria e que há anos está entre os dez países mais igualitários do planeta, de acordo com o Relatório Global de Gênero anualmente divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. Na lista do ano passado, o país ficou em sétimo, logo atrás da Namíbia. Ambos se destacaram no grupo onde também estavam nações como Islândia e Suécia.

Foi exatamente o caminho até essas conquistas que Marília queria explorar. Apesar da grande representatividade feminina, a brasileira destaca que Ruanda ainda é um país patriarcal. Em seus estudos, acabou se confirmando a relação do cenário atual com o genocídio de 1994, quando a população masculina de Ruanda foi assassinada em massa. As mulheres sobreviveram, resistiram, ganharam mais espaço, mas ainda enfrentam muitos desafios.

“Hoje, Ruanda tem uma representatividade parlamentar de mais de 60% de mulheres no governo, porém ainda com práticas extremamente patriarcais, inclusive na legislação. Então, na prática acaba não sendo um país tão igualitário como se diz ser,” explicou.

Ela também conheceu projetos que não só empregavam, mas também capacitavam mulheres. Assim, amadureceu a ideia de um negócio de impacto social em busca de um equilíbrio melhor na sustentabilidade financeira, modelo que ela e as parceiras brasileiras estão levando para Uganda. Marília defende que é possível não depender somente de doações, por exemplo.

“Tem incentivos de impostos. Organizações que já conseguem se enquadrar nessa nessa categoria de empreendimento social, de negócio de impacto social, são taxadas de uma maneira muito específica, com incentivos fiscais muito alinhados com propósito dos projetos para garantir essa sustentabilidade financeira”, esclarece. "Isso me surpreendeu muito, até mais do que eu vejo no Brasil hoje."

Em países onde ainda há instabilidades política, social e econômica, projetos podem acabar do dia para noite pelo fim de financiamento. “Então, muitas organizações hoje estão olhando para o equilíbrio dessa sustentabilidade para começar a se transformar em um negócio social”, completou.

O destino a levou para Uganda, país onde o companheiro dela nasceu. Ele é produtor cultural e músico.

Em meio às restrições impostas pela pandemia, os próximos meses serão de muito trabalho. Ainda há trâmites burocráticos para a implementação do instituto e há uma campanha virtual de arrecadação de recursos para cobrir essas despesas.

Marília frisa que há muito o que fazer em prol das mulheres em Uganda, onde boa parte delas já experimentou violência sexual na vida. Além disso, relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crime no país, uma realidade que também incomoda a feminista brasileira.

“A gente não pode só falar da questão de gênero individualmente. Ela é atravessada por questões de raça, socio-econômicas, de orientação sexual em diferentes países. O feminismo interseccional tem que olhar para essa amplitude, para essas relações de poder que discriminam e afetam, inclusive, mulheres trans”, explicou.

Ela lembra que Uganda ainda é um país muito violento para a população LGBTQI+. “Porém, tanto o movimento feminista como o movimento LGBTQI+ aqui são movimentos muito articulados, muito organizados e muito vocais com relação a essa problemática. Trazem muitas denúncias e formas de resistência junto ao governo e organizações internacionais”, ressaltou.

Uganda é um país governado pelo mesmo presidente, Yoweri Museveni , há 35 anos. Opositores são oprimidos e a liberdade de expressão, limitada. Neste cenário, ela diz seguir sem medo e testemunha corajosas formas locais de resistência.

“A gente precisa entender todas as realidades, os contextos, os sistemas de opressão, as estruturas de poder que estão realmente impostas para conseguir promover uma transformação profunda, que contemple todas essas populações minorizadas e oprimidas. Eu aprendi muito isso a partir dessa minha experiência aqui”, contou.

"A ideia é que a gente consiga criar cada vez mais essa consciência de gênero não só com as mulheres, mas com os homens também, porque é a partir de uma população educada, informada, que as coisas podem se transformar”, destacou.

Marília diz que a vivência em Uganda a permitiu conhecer um especial senso de comunidade.

“O que é seu é meu, o que é meu é seu, eu olho por você, você está sempre olhando por mim, as crianças são criadas por toda a vizinhança, o problema meu é um problema seu, o espaço público é um espaço público nosso, não é espaço de ninguém que fica aí, à deriva, como acontece muito no Brasil”, comparou.

Essa potência de comunidade, na opinião da brasileira, precisa ser cada vez mais encorajada e resgatada. “Às vezes a gente só precisa facilitar as conversas, as discussões. Talvez até trazer alguns recursos financeiros necessários para promover o desenvolvimento de soluções importantes para aquela comunidade. Mas o saber está ali”, declarou.

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