Morning Gallo #0300: Futuros em Wall Street avançam em dia de payroll

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As ações asiáticas encerram a semana de forma mista, com os futuros em Wall Street operando no terreno positivo, enquanto os investidores aguardam a divulgação do payroll nesta sexta-feira, avaliando ainda se a queda nas ações dos bancos regionais americanos pode auxiliar na antecipação dos cortes nas taxas do Federal Reserve.

As ações europeias vão reduzindo as perdas acumuladas ao longo da semana, com destaque para o avanço da Adidas, depois que os resultados do primeiro trimestre da empresa de roupas esportivas superaram as estimativas. Na Ásia, o índice da MSCI se encaminhou para fechar sua melhor semana nas últimas cinco.

Um dólar mais fraco apoiou ativos mais arriscados, já que os contratos de swap apontam para apostas em um corte nas taxas de juros dos EUA até julho. O índice da Bloomberg para o dólar, caiu pelo quarto dia consecutivo e está a caminho de sua pior semana em mais de um mês. O rendimento do Tesouro de dois anos, sensível à taxa de juros, caiu 20 pontos-base nesta semana, a maior queda desde o início de março.

Um avanço do petróleo colocou a commoditie no caminho de seu primeiro ganho em cinco dias, depois que sinais de demanda mais fraca derrubaram o preço em mais de 10% ao longo da semana.

Os investidores têm como foco principal na sessão de hoje o principal relatório de empregos nos EUA, após dados que mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentaram mais em seis semanas, enquanto os pedidos contínuos caíram.

Por aqui, ainda repercute em Brasília a derrubada de trechos de decretos do governo sobre o marco do saneamento básico. As normas, assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em abril, não foram bem recebidas pelos congressistas, que desde então debatem projetos para sustar as medidas do Palácio do Planalto.

A votação de 295 votos a 136 mostrou fragilidade na articulação do Planalto, a qual o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), tenta, com dificuldades, reverter. Na sessão, o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), pediu a retirada de pauta do requerimento de urgência do projeto, mas não teve apoio.

Mesmo com apelo de Guimarães, que sugeriu mais tempo para negociar um acordo, os deputados aprovaram a urgência para analisar os textos diretamente em plenário, sem passar pelas comissões temáticas. Com a tramitação acelerada, na sequência, votaram o projeto. É a segunda grande derrota de Lula neste mês. A anterior foi na votação do PL das fake news.

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