Depois dos Créditos #37 | 'Homem Onça' reflete sobre os efeitos da privatização
MP3•Beranda episode
Manage episode 373691997 series 3500793
Konten disediakan oleh Terra Networks Brasil and Portal Terra. Semua konten podcast termasuk episode, grafik, dan deskripsi podcast diunggah dan disediakan langsung oleh Terra Networks Brasil and Portal Terra atau mitra platform podcast mereka. Jika Anda yakin seseorang menggunakan karya berhak cipta Anda tanpa izin, Anda dapat mengikuti proses yang diuraikan di sini https://id.player.fm/legal.
Homem Onça chegou aos cinemas brasileiros na quinta-feira, 26, mais atual do que o seu próprio idealizador imaginou. Quando começou a escrever o roteiro em 2010, baseado em memórias familiares, o cineasta Vinicius Reis achava falaria de um momento já esquecido da história brasileira: a privatização de grandes empresas públicas. Mas os processos de desestatização de serviços básicos, como a CEDAE (Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro) e a atual proposta de privatização dos Correios transformaram o filme em uma obra atual e ainda mais melancólica.
Na trama, Pedro (Chico Díaz) é um homem de meia-idade, que atua há décadas no setor de projetos ambientais de uma grande empresa estatal em processo de privatização. Ele terá de demitir a sua já enxuta equipe e antecipar a aposentadoria, em nome da nova política de reestruturação onde pessoas são descartáveis
O estresse e o sofrimento são tão intensos que se manifestam na pele de Pedro, com o surgimento de manchas brancas (Vitiligo) pelo corpo. O filme, que também traz Sílvia Buarque, Bianca Byington e Emílio de Mello, traz duas temporalidades: o passado, com a vida em processo de desintegração a partir da aposentadoria forçada, e um presente com uma nova vida no campo, envolto pela a natureza e com uma nova companheira, mas ainda com as feridas abertas.
Um filme delicado que discute os impactos do trabalho na identidade do homem, assim como a sensação de desolamento que o descarte profissional proporciona em milhares de indivíduos.
O Depois dos Créditos desta semana conversou com Chico Díaz e Vinícius Reis sobre a produção do longa. Ouça o podcast!
…
continue reading
Na trama, Pedro (Chico Díaz) é um homem de meia-idade, que atua há décadas no setor de projetos ambientais de uma grande empresa estatal em processo de privatização. Ele terá de demitir a sua já enxuta equipe e antecipar a aposentadoria, em nome da nova política de reestruturação onde pessoas são descartáveis
O estresse e o sofrimento são tão intensos que se manifestam na pele de Pedro, com o surgimento de manchas brancas (Vitiligo) pelo corpo. O filme, que também traz Sílvia Buarque, Bianca Byington e Emílio de Mello, traz duas temporalidades: o passado, com a vida em processo de desintegração a partir da aposentadoria forçada, e um presente com uma nova vida no campo, envolto pela a natureza e com uma nova companheira, mas ainda com as feridas abertas.
Um filme delicado que discute os impactos do trabalho na identidade do homem, assim como a sensação de desolamento que o descarte profissional proporciona em milhares de indivíduos.
O Depois dos Créditos desta semana conversou com Chico Díaz e Vinícius Reis sobre a produção do longa. Ouça o podcast!
65 episode