A Filosofia do Yoga Pantajali

Nova Acrópole Portugal

Por José Carlos Fernández, Diretor da Nova Acrópole PortugalAinda que o yoga como prática se tenha estendido em quase todo o mundo, é difícil saber o caracter primitivo que tinha na época do Bhagavad-gita, onde já se faz referências a ele.Por Yoga entende-se a prática do conhecimento e o percurso pelo qual a alma se une ao divino, o caminho concreto. Pela vontade e pelo espírito da cavalaria é-se Rajas Yoga, pelo conhecimento e domínio da mente e os seus mecanismos, está-se em Gnana Yoga; pela devoção pura ardendo de amor pelo que não é deste mundo, no Bhakti Yoga, ou pela ação idealista absolutamente desinteressada, no Karma Yoga.O primitivo Hatha Yoga deveria ser o perfeito conhecimento do corpo como instrumento musical, que deveria estar temperado para prosseguir a união através de um caminho espiritual. Mas isto, talvez, raramente seja entendido e compreendido na sua justa medida.Em todo o caso, o texto mais importante na história do Yoga são as Máximas ou Sutras de Pantajali. Ensinamentos que apenas um Mestre, poderia ensinar os seus discípulos numa vida consagrada a eles. Ensinamentos secretos pelo poder a eles vinculado que muito poucos no mundo devem saber, felicidade a deles.Contentar-nos-emos em explicar um pouco estes ensinamentos de Pantajali, mas numa chave mais filosófica, tentando deixar abertas as portas ao mistério que há mais além.