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Com forte influência brasileira, Chloé Deyme lança novo CD

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A cantora e compositora francesa Chloé Deyme está lançando um novo álbum, batizado de “&mue”. Brincando com palavras em francês, trata-se de uma mistura da palavra “émue” (emocionada), e “mue”, que é uma muda, a troca de pele de uma serpente, uma renovação. A artista veio aos estúdios da RFI para falar sobre o trabalho.

O novo CD chega oito anos depois de “Noturna”. Apesar de ser cantado em francês, a influência da música brasileira é sempre forte.

“Tem músicos que podem compor e escrever muito rápido. O meu processo é muito longo e levou uns quatro anos até a gente chegar aqui”, explica Chloé. “São músicas que eu escrevi ao longo do tempo e eu tenho a sorte de poder tocar com músicos com quem eu posso experimentar e trocar ideias”.

“&mue” já tem show de estreia marcado em Paris, no Café de la Danse, perto da Bastilha, no dia 18 de junho. Na primeira parte, o trio vocal Anaê se apresenta com músicas brasileiras.

“A gente tenta ver ao vivo como é que o público reage, como é que as músicas saem”, diz a artista. Ela acrescenta que algumas músicas levam mais tempo para serem trabalhadas. “Nós tivemos esse tempo, que é um luxo hoje em dia nessa indústria do disco. Ter o luxo de 'pegar o tempo', de escrever, compor, experimentar e depois gravar o CD”, acrescenta. Essa imersão de Chloé contou com a participação de músicos como o pianista William Lecomte, a baterista Julie Saury e a baixista Thérèse Henry.

“A música sempre fez parte da minha vida”, diz Chloé Deyme. Ela conta que até hoje todos os cômodos da casa dos pais tem um rádio tocando música. A descoberta da música brasileira pode ter sido gestacional, fusional, uma vez que sua mãe passou os últimos quatro meses da gravidez deitada por recomendação médica, ouvindo MPB.

“Era música brasileira o dia todo. E deve ser isso que explica que hoje em dia, quando eu estou no Brasil, quando escuto música brasileira, me sinto em casa. É uma coisa assim, orgânica”, explica.

A primeira vez de Chloé no Brasil foi em 1998. “E depois foram várias em tantas viagens que eu até parei de contar. E eu me sinto sempre muito, muito bem recebida. As energias das estrelas estão alinhadas sempre que eu vou para o Brasil”.

Sobre as mudanças no mundo fonográfico, primeiro com os CDs substituindo o vinil e agora com as plataformas, a artista lamenta que a perda financeira é muito forte. “Quando a gente gravava CDS e vinil, você comprava e aí os direitos eram distribuídos por todo o mundo. E hoje em dia, quando você escuta na plataforma quem recebe é o artista principal, as pessoas que trabalham com a gente, elas não recebem esses direitos”. Chloé acha que esse sistema é injusto e precisa ser rediscutido.

Ela ressalta ainda a necessidade de estar sempre se renovando. “O prazo de vida da música hoje é muito mais curto, tem muito mais gente criando só singles e não um álbum completo”, explica. “O próprio engenheiro de som que trabalha com a gente me explicou que, hoje em dia, um álbum de mais de 50 minutos não se faz mais”, acrescenta.

Chloé Deyme também se apresenta no Studio L’Hermitage, em 17 de outubro, em Paris.

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O novo CD chega oito anos depois de “Noturna”. Apesar de ser cantado em francês, a influência da música brasileira é sempre forte.

“Tem músicos que podem compor e escrever muito rápido. O meu processo é muito longo e levou uns quatro anos até a gente chegar aqui”, explica Chloé. “São músicas que eu escrevi ao longo do tempo e eu tenho a sorte de poder tocar com músicos com quem eu posso experimentar e trocar ideias”.

“&mue” já tem show de estreia marcado em Paris, no Café de la Danse, perto da Bastilha, no dia 18 de junho. Na primeira parte, o trio vocal Anaê se apresenta com músicas brasileiras.

“A gente tenta ver ao vivo como é que o público reage, como é que as músicas saem”, diz a artista. Ela acrescenta que algumas músicas levam mais tempo para serem trabalhadas. “Nós tivemos esse tempo, que é um luxo hoje em dia nessa indústria do disco. Ter o luxo de 'pegar o tempo', de escrever, compor, experimentar e depois gravar o CD”, acrescenta. Essa imersão de Chloé contou com a participação de músicos como o pianista William Lecomte, a baterista Julie Saury e a baixista Thérèse Henry.

“A música sempre fez parte da minha vida”, diz Chloé Deyme. Ela conta que até hoje todos os cômodos da casa dos pais tem um rádio tocando música. A descoberta da música brasileira pode ter sido gestacional, fusional, uma vez que sua mãe passou os últimos quatro meses da gravidez deitada por recomendação médica, ouvindo MPB.

“Era música brasileira o dia todo. E deve ser isso que explica que hoje em dia, quando eu estou no Brasil, quando escuto música brasileira, me sinto em casa. É uma coisa assim, orgânica”, explica.

A primeira vez de Chloé no Brasil foi em 1998. “E depois foram várias em tantas viagens que eu até parei de contar. E eu me sinto sempre muito, muito bem recebida. As energias das estrelas estão alinhadas sempre que eu vou para o Brasil”.

Sobre as mudanças no mundo fonográfico, primeiro com os CDs substituindo o vinil e agora com as plataformas, a artista lamenta que a perda financeira é muito forte. “Quando a gente gravava CDS e vinil, você comprava e aí os direitos eram distribuídos por todo o mundo. E hoje em dia, quando você escuta na plataforma quem recebe é o artista principal, as pessoas que trabalham com a gente, elas não recebem esses direitos”. Chloé acha que esse sistema é injusto e precisa ser rediscutido.

Ela ressalta ainda a necessidade de estar sempre se renovando. “O prazo de vida da música hoje é muito mais curto, tem muito mais gente criando só singles e não um álbum completo”, explica. “O próprio engenheiro de som que trabalha com a gente me explicou que, hoje em dia, um álbum de mais de 50 minutos não se faz mais”, acrescenta.

Chloé Deyme também se apresenta no Studio L’Hermitage, em 17 de outubro, em Paris.

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